Análise:
A crônica “Os mercadores de livros e a leitura das ruas” trata da história dos diferentes tipos de mercadores e o modo como a literatura influencia suas vidas e a dos demais leitores.
Dependendo da escolha, o gênero literário pode contribuir de modo positivo ou negativo para a formação do caráter de quem o lê. A leitura possibilita ao leitor conhecer novas realidades, formas diferentes de pensar e também “abre as portas” da criatividade, incentivando o desenvolvimento de novas ideias.
O leque de possibilidades proporcionado pelos livros é representado na crônica ressaltando seus aspectos “negativos”. Sendo exemplificado pela literatura lida vorazmente na detenção, que alimentou a violência já presente no preso aumentando o impacto de suas ações.
O autor critica a leitura das ruas, por esta se apresentar sempre de forma igual. Os livros vendidos por mercadores , que nem se quer sabiam ler, continuavam os mesmos lidos na metade do último século (lembrando que a crônica foi escrita no século XX). A opção por não querer mudar, feita pelos mercadores e leitores provoca estranhamento para o autor, que tenta compreender a lógica de optar por uma escolha tão irracional que não se encaminha para o progresso. O crescimento intelectual gerado pela a “leitura de sempre” é desprezível, tendo em vista que os livros citados na crônica produzem desenvolvimento, em termos de mentalidade, apenas para produzir o mal. Tendo esta questão em mente, a partir da fala de um mercador o autor vê seus questionamentos por outro prisma, em que ele percebe que, talvez, os novos livros que surgissem fossem piores que os presentes.
Ensaio Fotográfico:
"Com as capas entornadas pelo sol"
Mergulho na literatura
Em busca de novas realidades
Sede de conhecimento
"E a literatura continua a florescer..."
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