O mês de novembro está se aproximando, mas já podemos perceber que algumas lojas e a mídia já estão focadas em promover um dos eventos mais movimentados do mundo comercial: o natal. Para muitos o natal é época de se comprar descontroladamente, de se ganhar presente, de se passar por estresse de fim de ano. Os meios de comunicação promovem isso, se aproveitam de tradições para movimentar a economia e vender mais.
A tradição de se presentear as pessoas vem de muito tempo e é baseada na história em que os reis magos trazem presentes a Jesus logo após o seu nascimento. Essa tradição tem distorcido de forma brutal o verdadeiro sentido do natal. Pessoas passam a desprezar o espírito natalino, uma vez que tem de se preocupar muito mais com outras situações geradoras de estresse. O amigo secreto do trabalho, o pagamento final, os presentes da família e loucura do anfitrião da festa de natal muitas vezes são ocasiões causadoras de desconforto.
Mas aonde entra a mídia nessa história? A mídia nos lembra constantemente que estamos nos aproximando desta data comemorativa, nos bombardeia com comerciais e símbolos natalinos. Até certo ponto não há nenhum problema, o problema maior está em como as pessoas reagem a tantos estímulos e como a mídia manipula-os. No final, tudo não passa de uma estratégia para conseguir lucro, apesar de haver boas intenções.
O verdadeiro espírito natalino não está em nenhuma imposição religiosa ou comercial. O espírito natalino consiste em aproveitar esta comemoração para refletirmos sobre nosso ano e confraternizarmos com as pessoas que gostamos. Natal é um tempo de paz ou pelo menos assim deveria ser. Enfim, o verdadeiro sentido do natal é definido pelas pessoas, se adequando ás crenças de cada um, ou até mesmo a falta dela.
Por: Beatriz Lopes
Por: Beatriz Lopes