Nesta novidade da semana eu irei fazer um relato das minhas experiências na II Simulação Internationali Marista. O relato é a minha visão da S.I.M. e de todo o ótimo processo pelo qual passei.
Obs: Alguns acontecimentos estão em tempo psicológico, apesar da maioria estar em ordem cronológica.
S.I.M
A simulação internationali marista é uma simulação realizada pela Internationali Negotia juntamente com o colégio. Era a segunda vez que estava ocorrendo no Marista. Recebi a circular e eu e minhas amigas nos interessamos, mais ainda quando vimos a lista dos comitês. Não fazia ideia do quão legal seria. Infelizmente somente duas das minhas amigas puderam participar (duas queridas autoras desse blog, Letícia e Danielle). Ambas estavam na câmara dos deputados, enquanto eu estava na AIEA, a Agencia Internacional de Energia Atômica. E então começaram os treinamentos, nos quais no começo eu estava muito tímida. Os treinamentos me pareciam muito cansativos e pouco interessantes, já que os assuntos tratados no início, eram assuntos que não apresentavam muito em comum com o nosso tema nem com o nosso comitê. Porém, ao longo do tempo, isso foi melhorando e eu descobri que iria representar a Islândia. É um país difícil, mas não me deixei fraquejar por isso, pesquisei muito assim que pude. Faltava apenas o grupo da Noite Cultural e eu estava animada, mas eu sabia que iria ficar em algum grupo com mais de dois países. Então ficamos nós que sobramos, Dinamarca, Suíça, Áustria e Islândia. Acredito que me dei bem com todos do grupo, alguns com mais facilidade do que outros. Quando menos esperava, faltava apenas uma semana para a simulação. Fiquei um pouco desesperada, sabia que seria uma semana corrida e iria ter que conciliar estudo para a S.I.M, estudo para a escola e preparações para a noite cultural. É incrível como o tempo sempre parece passar mais rápido quando se precisa que ele passe devagar. Na quinta feira, começou a S.I.M; o credenciamento, a abertura e o coquetel. Muito tranquilo, era um ambiente muito agradável e todos estavam se sentindo importantes e profissionais com seus crachás e pastinhas. A ficha estava começando a cair pra mim, ainda não havia me acostumado com a ideia de que a simulação tinha começado. E então chegou o primeiro dia. Tenho o péssimo hábito de sofrer por antecipação diante de situações que desconheço e com a S.I.M não foi diferente. Pouco antes de começar, não aguentava mais e comecei a chorar. Chorava porque não sabia o que dizer, chorava porque eu não sabia se iria aguentar. Após a crise de choro, me recuperei e criei estratégias para que a tudo ocorresse durante as sessões. Decidi que não iria me importar somente com a nota, que iria relaxar, que falaria o quão fosse conveniente, e que iria anotar previamente o que seria dito por mim em forma de esquema. As sessões aconteceram de forma muito mais tranquila do que eu imaginava. Estava me preocupando á toa, e percebi o quanto era divertido se eu mesma respeitasse os meus limites. Mas não posso negar que gostaria que a organização do tempo fosse melhor planejada, pouco tempo para preparação para a simulação e para a noite cultural, além de que as sessões eram longas e depois mais de 4 horas nas salas discutindo sobre o assunto o cansaço mental era inevitável. Por fim, o último desafio, a Noite Cultural das Nações. Muita correria e nervosismo novamente. Resolvemos que a nossa apresentação de palco seria um quiz educativo sobre os países e que iríamos dar como prêmio, toblerones. Tudo correu melhor do que o esperado e a festa foi um grande alívio após montado nosso estande e a apresentação feita. A sensação de missão cumprida é uma das melhores sensações possíveis após um longo período de stress, e aproveitei o máximo que pude o evento. Então, acabou Simulção Internationali. Sinceramente, valeu cada minuto que eu dediquei a este evento. Foi uma das melhores experiências tanto acadêmicas quanto culturais da minha e vida e eu espero ano que vem poder participar novamente.
Por: Beatriz Lopes.