Clarice Lispector

Não te amo mais
Estarei mentindo se disser que
Ainda te quero como sempre quis.
Tenho certeza de que
Nada foi em vão.
Sei dentro de mim que
Você não significa nada.
Não poderia dizer nunca que
Alimento um grande amor.
Sinto cada vez mais que
Já te esqueci!
E jamais usarei a frase
EU TE AMO!
Sinto, mas tenho que dizer a verdade:
É tarde demais…



  Esse poema foi escrito por Clarice Lispector , ela nasceu na UCRÂNIA , mas ainda pequena chegou no Brasil , naturalizando-se brasileira.Trabalhando em jornais ela inciou sua carreira como jornalista e literária . Clarice criou vários poemas abordando sentimentos amorosos , faleceu em 1977 no Rio de Janeiro.
  O poema acima é uma declaração de amor que foi transformada para possuir a estrutura característica desse gênero, em versos e estrofe . A combinação de frases foi feita com a finalidade de dar duplo sentido ao testo , sendo um contrário ao outro , dependendo de onde começamos a leitura do poema (de cima para baixo o eu-lírico expressa sentimentos controversos ao amor e de baixo para cima expressa amor ), esse fato enriquece a linguagem poética .


Fonte da imagem : http://grafar.blogspot.com/2009/10/caricatura-cado.html


 Na novidade dessa semana, gostaria de falar sobre a influência da mídia nos jovens, que ocorre de várias  formas, porém gostaria de focar no cotidiano, que é muito perceptível na escola, por exemplo, no youtube, principal site para assistir vídeos no mundo, qualquer pessoa pode criar uma conta e postar os vídeos que quiser, e há muitos vídeos para entretenimento, feitos por comediantes, atores ou anônimos, esses vídeos muitas vezes não possuem um conteúdo proveitoso para a vida, mesmo assim, percebe-se a influência desses vídeos entre os adolescentes, pois a maioria cita partes ou frases cômicas deles no dia a dia quando conversam com seus amigos e acabam, de certo modo, excluindo aqueles que não se atualizam e não entendem a piada.
  Conclui-se, então, que os jovens são altamente influenciáveis e a maioria não distingue vídeos de conteúdo importante de outros e devem prestar atenção e saber discernir, analisar e criticar o que assistem.
Por: Amanda Guimarães

Trovadorismo nos dias atuais

Trovadorismo foi o período que englobou a produção literária de Portugal durante os primeiros séculos de sua existência(séc XII ao XV). Nele se destacavam as cantigas, textos literários em que a poesia e a música estavam intimamente ligadas. Este gênero pode ser classificado em dois tipos: líricas(de amor e de amigo) e satíricas(de escárnio e de maldizer).
Atualmente percebemos a influência da literatura trovadoresca em poemas e letras de músicas contemporâneas. As cantigas de amor se caracterizam pelo eu-lírico masculino, presente em várias músicas nos dias atuais, elogios que ele dirige à dama, como na música "Just the way you are", exaltando características físicas da amada, ele se apresenta como alguém que sofre por um amor impossível ou não correspondido, o que está presente no verso:"Ah, se eu pudesse te abraçar agora!" da música "Os Amantes"(Daniel)
Já as cantigas de amigo apresentam o eu-lírico feminino, tratam de um amor possível, real, como na música "Dona", do Roupa Nova. O principal tema abordado por essas cantigas é a saudade. Nesta cantiga está sempre presente o refrão, e o eu-lírico faz referência a elementos naturais.
As cantigas satíricas também influenciam a música contemporânea, as cantigas de escárnio fazem uma crítica indireta, sem mencionar uma pessoa específica, isso está presente, por exemplo, na música "Pra que discutir com madame", de João Gilberto, como nos versos que o eu-lírico(masculino) critica a "madame", pelas coisas que ela faz, sendo preconceituosa com o samba, apresentando um comportamento esnobe, no ponto de vista do eu-lírico.
  Na terça-feira dia (7) um menino de 11 anos morreu em Pernambuco envenenado . O que estava envenenado ? Biscoitos .Quem iria envenenar biscoitos ?Nas histórias infantis geralmente são as bruxas , na vida real foram meninas de 13 e 14 anos .Por que ? Não era intenção matar esse menino específico ,na realidade ele estava encarregado apenas de entregar os biscoito para outra menina , ele morreu porque foi guloso , a morte era para outra .
  Esse foi o ponto em que chegamos. Rivalidades nas escolas é algo que ocorre naturalmente , grupos rivais de garotas de esportes , turmas diferentes , normal , fato que sempre ocorreu e deverá continuar acontecendo , porém o que não é nada normal é o modo que crianças e adolescentes estão buscando para resolverem  suas diferenças . Violência física , verbal , veneno (essa é nova) , ameaças - isso é o que está acontecendo em muitos ambientes escolares , então o que fazer ? Recentemente muitos educadores reconheceram essas situações e muitos escolas abriram-se para o diálogo sobre essas questões , até um termo foi adotado para denominar tudo isso , o  famoso "bullying". Além da conversa também é preciso a ação , educadores e alunos precisam atentar para essa violência e denuncia-la , ajudar os alunos que sofrem  e de jeito nenhum contribuir para essas ocorrências . Faça a sua parte , faça a diferença !
Por : Letícia Vieira.

   O texto "Oração dos desesperados" retrata a realidade de um povo submetido ao sofrimento imposto por um Deus que não demonstra misericórdia e não se assemelha aos seus subordinados (O que pode ser percebido quando o autor emprega a expressão "Deus de gravata"), pois a frase "oh! senhores, deuses da máquinas e das teclas" deixa explícito o fato de os senhores, que eles chamam de deuses, possuírem maior acesso à informação.
   O povo retratado no texto não tem voz, direito de expressar suas opiniões, ficando assim "presos" e sendo explorados fisicamente e moralmente. Uma das causas dessa exploração pode ser dada em consequência da cor dessas pessoas, mas esse fato não serve para determinar a consciência desse povo que é formada pelos ideais e valores de cada um.
   A música do Rappa "Súplica cearense" descreve a súplica de um homem simples clamando por questões vinculadas à natureza e sociais. A partir dessa prece tal homem cria expectativas e esperanças que, apesat de pequenas, devido ao sofrimento vivenciado por ele, dão forças para que esse pobre homem siga em frente buscando justiça.
   Quando esses desesperados cansam de suplicar se serem correspondidos, eles mudam sua estratégia para a ação, buscando conquistar seus objetivos com a luta propriamente dita. Essa situação, demonstrada nas duas obras, provoca conflitos entre os senhores e os oprimidos.

Novidade da semana: PAS 2011

O Programa de Avaliação Seriada – PAS – é a modalidade de acesso ao ensino superior que surgiu por iniciativa da Universidade de Brasília - UnB, abrindo para o estudante do Ensino Médio as portas da Universidade de forma gradual e progressiva. Tendo por objetivo a ampliação do processo de interação Universidade e Ensino Médio, o PAS é mais uma oportunidade de acesso à universidade que valoriza a formação significativa como fundamental na formação de pessoas críticas,participantes do próprio processo de aprendizagem. A dinâmica do PAS comporta três avaliações, realizadas ao término de cada série do Ensino Médio em que a nota final configura-se na soma das notas das três etapas.
Os Objetos de Conhecimento de cada uma das etapas estão disponíveis na página do PAS, em MATRIZ DE OBJETOS DE AVALIAÇÃO, no site do CESPE (http://www.cespe.unb.br/).

Como se preparar para o PAS? As provas exigem principalmente o desenvolvimento de competências e habilidades e não acúmulo de informações.
Dicas para ter bons resultados na prova:
1- Aproveite a vida, curta cinema, teatro, exposições, música,tudo trás novas informações e aprimora a crítica.
2- Seja curioso,assista telejornais, entrevistas, programas informativos, assim terá opiniões próprias sobre diversos assuntos.

3- Seja crítico.
4- Faça anotações e resumo para estimular a memória.
5- Seja organizado e aproveite o tempo.
8- Identifique suas dificuldades em relação ao conteúdo que será abordado.
9- Adquira hábito de estudo.
10-Começe a se preparar para a prova apartir de agora (:

 Por: Danielle Vieira

  O livro “Depois daquela viagem” é uma narrativa que conta a história de Valéria, uma jovem que contraiu o vírus da AIDS aos 16 anos em uma época que adquirir esse vírus era sinônimo de morte.
  Essa nova realidade assusta essa jovem brasileira que tem que lidar com o medo e a vontade de declarar-se soropositiva. Dessa forma buscando enfrentar os preconceitos sofridos por ser uma mulher de classe média com o vírus HIV enquanto a doença é atribuída principalmente a homossexuais ou a pessoas marginalizadas.
   Ao decorrer do livro fica claro que a AIDS traz uma série de complicações e dificuldades à vida de Valéria, porém, ela também a ajuda a enxergar as situações por um “prisma” diferente. Ela percebe que não é a única que está enfrentando esse problema e que há pessoas pertencentes a classes mais baixas enfrentando maiores dificuldades e com menos possibilidades de ter uma vida consideravelmente normal com o vírus do que ela. 
   Os contrastes observados na forma de tratar os pacientes soropositivos nos EUA para o Brasil chamam a atenção de Valéria que busca ensinar seus amigos e familiares no Brasil o jeito de lidar com a AIDS, sem preconceitos.
  A autora não trata a doença e suas informações diversas com termos científicos e “complicados”, e sim tenta a partir de sua própria experiência alertar e explicar o que passou para o público jovem de forma coloquial.
  A preocupação  ao tratamento da linguagem torna esta auto-biografia um texto literário que consegue entreter e levar o leitor a várias reflexões ,sendo recomendado não apenas para o público jovem , mas sim para qualquer leitor que busque conhecer esta a estória .

Novidade da semana

Nesta novidade da semana eu irei fazer um relato das minhas experiências na II Simulação Internationali Marista. O relato é a minha visão da S.I.M. e de todo o ótimo processo pelo qual passei.
Obs:  Alguns acontecimentos estão em tempo psicológico, apesar da maioria estar em ordem cronológica.

S.I.M
A simulação internationali marista é uma simulação realizada pela Internationali Negotia juntamente com o colégio. Era a segunda vez que estava ocorrendo no Marista. Recebi a circular e eu e minhas amigas nos interessamos, mais ainda quando vimos a lista dos comitês. Não fazia ideia do quão legal seria. Infelizmente somente duas das minhas amigas puderam participar (duas queridas autoras desse blog, Letícia e Danielle). Ambas estavam na câmara dos deputados, enquanto eu estava na AIEA, a Agencia Internacional de Energia Atômica. E então começaram os treinamentos, nos quais no começo eu estava muito tímida. Os treinamentos me pareciam muito cansativos e pouco interessantes, já que os assuntos tratados no início, eram assuntos que não apresentavam muito em comum com o nosso tema nem com o nosso comitê.  Porém, ao longo do tempo, isso foi melhorando e eu descobri que iria representar a Islândia. É um país difícil, mas não me deixei fraquejar por isso, pesquisei muito assim que pude. Faltava apenas o grupo da Noite Cultural e eu estava animada, mas eu sabia que iria ficar em algum grupo com mais de dois países. Então ficamos nós que sobramos, Dinamarca, Suíça, Áustria e Islândia. Acredito que me dei bem com todos do grupo, alguns com mais facilidade do que outros. Quando menos esperava, faltava apenas uma semana para a simulação. Fiquei um pouco desesperada, sabia que seria uma semana corrida e iria ter que conciliar estudo para a S.I.M, estudo para a escola e preparações para a noite cultural. É incrível como o tempo sempre parece passar mais rápido quando se precisa que ele passe devagar. Na quinta feira, começou a S.I.M; o credenciamento, a abertura e o coquetel. Muito tranquilo, era um ambiente muito agradável e todos estavam se sentindo importantes e profissionais com seus crachás e pastinhas. A ficha estava começando a cair pra mim, ainda não havia me acostumado com a ideia de que a simulação tinha começado. E então chegou o primeiro dia. Tenho o péssimo hábito de sofrer por antecipação diante de situações que desconheço e com a S.I.M não foi diferente. Pouco antes de começar, não aguentava mais e comecei a chorar. Chorava porque não sabia o que dizer, chorava porque eu não sabia se iria aguentar. Após a crise de choro, me recuperei e criei estratégias para que a tudo ocorresse durante as sessões. Decidi que não iria me importar somente com a nota, que iria relaxar, que falaria o quão fosse conveniente, e que iria anotar previamente o que seria dito por mim em forma de esquema. As sessões aconteceram de forma muito mais tranquila do que eu imaginava. Estava me preocupando á toa, e percebi o quanto era divertido se eu mesma respeitasse os meus limites. Mas não posso negar que gostaria que a organização do tempo fosse melhor planejada, pouco tempo para preparação para a simulação e para a noite cultural, além de que as sessões eram longas e depois mais de 4 horas nas salas discutindo sobre o assunto o cansaço mental era inevitável. Por fim, o último desafio, a Noite Cultural das Nações. Muita correria e nervosismo novamente. Resolvemos que a nossa apresentação de palco seria um quiz educativo sobre os países e que iríamos dar como prêmio, toblerones. Tudo correu melhor do que o esperado e a festa foi um grande alívio após montado nosso estande e a apresentação feita. A sensação de missão cumprida é uma das melhores sensações possíveis após um longo período de stress, e aproveitei o máximo que pude o evento. Então, acabou Simulção Internationali. Sinceramente, valeu cada minuto que eu dediquei a este evento. Foi uma das melhores experiências tanto acadêmicas quanto culturais da minha e vida e eu espero ano que vem poder participar novamente.


Por: Beatriz Lopes.
Saludos del Mundo
El beso, una expresión de amor o un simple saludo… Todo depende de la parte del mundo en la que nos lo den pues tendrá un significado u otro, así como las formas de saludarse en todas ellas. Una variedad de tradiciones que son muestra del crisol cultural de nuestro planeta.
Desde el origen de las tradiciones el saludo ha estado relacionado con el beso en muchas partes del mundo, pero no en todos los países se realizad de la misma forma. Por ejemplo, en Europa lo más normal son dos besos en la mejilla cuando son personas conocidas, o un apretón de manos cuando no lo son, eso sí dependiendo del país la cuantía de los besos varía.
En España lo normal son dos besos cuando son conocidos y apretón de manos cuando no, pero siempre entre hombres. Entre mujeres y hombres se ha impuesto la tradición de los dos besos siempre, aunque en familia se suele dar uno. Este beso recaracteriza porque es un leve roce de mejillas únicamente.
En Italia también son dos besos, pero comenzando desde el lado contrario, y sin importar el sexo de la persona, siempre que sean conocidos, cuando no lo sean se impondrá el apretón de manos.
En Bélgica, Alemania, Suiza y Holanda lo normal es dar tres besos, empezando por la derecha, aunque en ésta última, Holanda, también existe la tradición de dar un pequeño beso en la boca entre los hombres y mujeres conocidos.
En Rusia, conocida ya es su tradición de dar tres besos, y en algunas regiones se llegan hasta lo seis. Otra costumbre es besarse en la boca, muy antigua por cierto, como dejaron plasmada en la famosa fotografía los dos líderes de la Unión Soviético y Alemania Oriental, Breznev y Honecker.
Por su parte los británicos son más reacios a este tipo de contacto, y prefieren el saludo tradicional del apretón de manos

En Europa, uno de los saludos más conocidos, es el famosos beso esquimal, que acostumbran a frotarse la nariz, todo ello se debe a que en el lenguaje de los esquimales “besar” significa “olor”, al igual que diferencian en el lenguaje diferentes tipos de blanco.
En Oceanía, más en concreto en algunas zonas de la Polinesia, la manera de saludar es muy similar a la de los esquimales. Las chicas nunca besan a sus amantes en la boca, y en su lugar pegan la nariz a las de su pareja y aspiran durante unos instantes.

En América latina, dada su estrecha relación con los países hispanos, las costumbres son muy similares. Lo normal es un solo beso en la mejilla cuando son conocidos o familiares, aunque en general se suelen dar la mano, sobre todo entre hombres, a excepción de Argentina, donde los hombres se suelen dar dos besos.
Costumbres más extrañas encontramos en África, donde en el norte de Malawi, el pueblo de los Ngá, se saludan sacudiendo el miembro viril del contrario, en dos sacudidas, o incluso tres si son familiares, si se dan más, puede incitar a opiniones homofóbicas. Las mujeres se dan apretones en los pechos, igualmente clasificadas.
Cuando se saludan hombres y mujeres el intercambio entre sacudidas es similar, y en caso de llegar hasta cuatro, significa que hay un interés el uno por el otro. Esta singular forma de saludo viene de la creencia del algunas tribus que consideran un peligro besarse pues en la antigüedad creían que el alma se les podía escapar por la boca.

En el extremo opuesto de tanta familiaridad se encuentran los asiáticos. En China y Japón no se tocan para nada. Los japonenses saludan inclinando la cabeza, y dependiendo del respeto que se tengan la inclinación será mayor. Los besos apasionados se dan en el cuello o en las manos, pero nunca en los labios, ya que según las tradiciones el beso es una forma de dar y recibir energía espiritual.
En la India, a la hora de saludarse, la más normal es poner las manos juntas a la altura del pecho y decir “Namaste”, y si la persona es de un mayor rango, se inclinan y le tocan los pies en señal de respeto.
Otras culturas indoasiáticas, se caracterizan por un reconocimiento olfativo de la otra persona.

Por último, en el mundo musulmán lo más común es un estrechamiento de manos mientras dicen “salam aleikum”, tanto entre hombre como entre mujeres. Sin embargo, entre un hombre y una mujer nunca se tocan, a no ser que sean familiares, en tal caso se dan la mano y se abrazan, similar a una palmada en la espalda, proseguido de tres besos en los que únicamente ponen la cara.
Comentário:
Há diferentes formas de saudação pelo mundo, na Itália, por exemplo, são dois beijos na bochecha, sem distinção de sexo, no Brasil também há essa saudação, mas não é feito por homens, há semelhança também na forma de comprimentar pessoas desconhecidas (aperto de mão). Já na Rússia, é muito diferente pois o costume é dar de três a seis beijos, o que no Brasil não ocorre, são no máximo dois. Os homens russos também têm costume de dar um “selinho” (beijarem-se na boca). Tal comportamento seria observado com estranheza pelos brasileiros, por possuirem uma cultura diferente, na qual isso deixaria a reputação do homem e sua opção sexual em dúvida.