Neste trimestre "mergulhamos" no universo da linguagem e aprendemos que dentro de uma mesma língua ocorrem variações devido à influência de inúmeros fatores (regionais, socioculturais ,históricos) ,são as chamadas variações linguísticas. Ter consciência dessas variações nos ajuda a respeitas as diferenças que existem de uma fala para outra , evitando o preconceito linguístico tema do texto de hoje:
Preconceito Linguístico
Rejeitar, não aceitar e excluir são exemplos de conseqüências do preconceito linguístico. Preconceito que pode ser praticado por falantes da mesma língua que dos “atingidos” por este.
A diferença ou variação na fala é algo rápido de ser notado e ao mesmo tempo julgado. Um sotaque diferente, uma expressão antiga ou a própria pronúncia inadequada de certa palavra
Pode ser motivo para piadas de cunho discriminatório, que diminuem o falante tornando-o inseguro, o que tem como conseqüência a desvalorização da própria fala.
No ambiente escolar é possível encontrar as faces do preconceito linguístico, como um aluno transferido de outro estado que irá apresentar variações em sua linguagem e, dependendo do grau de diferenças com o sotaque atual, esse aluno tem possibilidades de ser “alvo” para piadas, imitações entre outras práticas.
Levando em conta essas situações, é necessário educar e criar uma consciência nos falantes que praticam esse preconceito, colocando em suas mentes que a língua varia de acordo com uma série de fatores como a região que é falada, classe social... Dessa forma não existi “o certo e errado” na fala, portanto alertar sobre os efeitos negativos que este ato discriminatório pode causar é de suma importância para a existência de harmonia e respeito no meio .