Expressar o que pensa sobre determinado assunto é algo muito importante e uma ação natural de cada ser humano...mas e quando essa simples( e tão necessária) ação é proibida?O que fazer? A solução que o escritor , músico e dramaturgo brasileiro Chico Buarque de Hollanda encontrou, quando posto nesta situação , foi a de usar  da sua inteligência e criatividade.

  Ele viveu na época da ditadura e presenciou, vivenciou diversas situações em que não concordava com as duras ações do governo e que não podia demonstrar sua opinião , pois se o fizesse sofreria as consequências de seu ato.Este ambiente de constantes ameaças levaram o escritor a retirar-se do país por um período.Nesta época ele utiliza seu tempo para criar músicas e peças que criticam a ditadura ,mas não explicitamente.Esta saída que ele cria para expressar o que pensa é bastante eficaz ,utilizando personagens diferentes na história das canções, Chico afasta qualquer suspeita de denúncia por parte do governo.

  Uma obra bastante interessante que faz crítica a ditadura ainda que nas entrelinhas é a Ópera do malandro. Desenvolvida por Chico Buarque a obra  consiste em um  musical brasileiro que tem como inspiração Óperas européias.A trama se passa no bairro da Lapa no Rio de Janeiro na década de 40.Nesta época o bairro é marcado negativamente por figuras que são o retrato vivo da malandragem brasileira, o que é justamente o tema principal da obra ,na qual a partir do enredo se discutem questões tais como corrupção , o poder do dinheiro , a entrada de multinacionais no país... 

   A Ópera do malandro é um verdadeiro espetáculo que exige um elenco talentoso que saiba cantar e dançar , já que o dramaturgo montou uma peça de longa duração que engloba diferentes críticas disfarçadas. E para que o espectador esteja sempre entretido e interessado a obra é recheada de atrações musicais com ritmos bem animados e melodias contagiantes.

       Para que você leitor possa conhecer mais sobre esta maravilhosa obra assista os vídeos disponibilizados abaixo :

*obs: A obra dramaturgica teatral ganhou posteriormente uma versão cinematográfica e os vídeos apresentados são trechos dessa versão.

*tema de estudo nas aulas de música

Texto de Letícia Vieira

Paulatinamente a sociedade começa a se conscientizar que os índios são parte da sociedade nacional. Assim, os índios brasileiros devem participar da política do país, elegendo candidatos, ajudando na elaboração de leis e compartilhando problemas relacionados ao meio ambiente, política, economia, saúde e educação.
O índio brasileiro é um cidadão que tem anseios, carências e necessidades específicas, que precisam ser atendidas pelo Estado. O Brasil possui uma imensa diversidade étnica e lingüística, que está entre as maiores do mundo e é a maior da América do Sul. Essa diversidade é encarada como um fator de enriquecimento cultural da nacionalidade.
Os índios brasileiros estão divididos em três classes:

·         Os isolados: considerados aqueles que vivem em grupos desconhecidos,

·         Os em via de integração: aqueles que conservam parcialmente as condições de sua vida nativa.

·          Os integrados: nativos incorporados à comunhão social.

De acordo com a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), a atual população indígena do Brasil é de aproximadamente 345.000 indivíduos, representando 0,2% da população brasileira. Este dado considera apenas aqueles que vivem em aldeias. Porem há estimativas de que existam 190 mil vivendo fora das terras indígenas, inclusive em áreas urbanas.
A população indígena no País vem aumentando de forma contínua, a uma taxa de crescimento de 3,5% ao ano. Esse número tende a crescer devido à continuidade dos esforços de proteção dos índios brasileiros, queda dos índices de mortalidade, em razão da melhora na prestação de serviços de saúde. Cerca de 60% dos índios do Brasil vive na região designada como Amazônia Legal, mas registra-se a presença de grupos indígenas em praticamente todo o Brasil. Somente nos estados do Rio Grande do Norte, Piauí e no Distrito Federal não registra-se a presença de grupos indígenas.

Por: Danielle Vieira